19 agosto, 2008

O Dr. Coração da Índia

Qual a filosofia dos nossos serviços de saúde? Temos aqui um modelo de inspiração e não é o único. A fundação Champalimaud já encontrou outro na Índia e o premiou!

http://gloriainacselsis.wordpress.com/2008/08/19/uma-historia-de-sucesso-o-dr-coracao/

07 agosto, 2008

Aljubarrota: Evento que mudou o rumo político nacional - Da terra para o mar!

Cumpre-se no próximo dia 14 de Agosto a comemoração – infelizmente envergonhada e algo desenquadrada das vivências do País real! – do aniversário da Batalha de Aljubarrota, uma das páginas mais significativas e gloriosas da nossa História.No campo mais pessoal, naquele que é se calhar o nosso mais íntimo “jardim secreto”, partilharei em Família, a mesma data, ainda que com uma outra justificação - que toca sensitivamente os nossos afectos e emoções – celebrando o meu 50º Aniversário natalício. Sem festas ou grandes gastos, que os tempos assim o não aconselham!Contudo, ante a amálgama informativa, alarmista e cinzenta com que se pinta o nosso futuro a curto e médio prazo, entendi que, corrido já mais de meio caminho do que será o meu percurso de vida; atingida a plenitude e a satisfação de um marido, pai e avô que se cumpriu com o tempo e as vicissitudes desse mesmo tempo; não precisando de dar mais justificação da minha plena consciência do dever cumprido em termos profissionais; tendo ainda muito por fazer em termos da meu contributo cívico e da minha dádiva de solidariedade para com a sociedade que me coube em sorte viver; é tempo de dar atenção a mim mesmo! Sem falsas modéstias, sem arrivismos ou egoísmos estéreis… eis - me, num tempo e num estádio, ou melhor, numa maneira de estar e de ser, em que sonhar e vibrar com os pequenos prazeres da vida, como brincar com os netos, ou conseguir o ex - líbris heráldico esgotado que persegui durante décadas, são a recompensa maior para esforços, sacrifícios e o muito “amor à camisola” da sobrevivência, muitas vezes castradora, em que não quero continuar a colaborar por desencanto ou baixar os braços!Revejo, por entre as memórias e experiência acumuladas, por entre as saudades colectivas e culturais do nosso desígnio comum, que o fulgor da ‘Ala dos Namoradas’ e a exemplaridade de Aljubarrota, tem que ter continuadores neste início, algo frustrante e anárquico, do século XXI em Portugal. Se me faltam as forças para desfraldar a bandeira do optimismo militante e encabeçar uma motim, um movimento de renovamento, fé e esperança nas nossas próprias qualidades como Pátria… Dou-me a mim próprio o benefício de acreditar que com trabalho, esforço, dedicação e empenhamento e estudo poderei optar pela gratificante e mágica condição de aluno cinquentenário, ainda comprometido, com o seu futuro de maior conhecimento, maiores aptidões, melhor preparação e ainda mais comprometido com um Futuro de maior e melhor qualidade cultural para o meu País!São já Saudades do Futuro, como diria o poeta, mas são as ilusões, os sonhos e as convicções que encontro para justificar, de mim para mim, a necessidade que senti e aqui partilho de me inscrever no Curso de História (Universidade Lusófona, Lisboa). Pelo orgulho em Portugal, pelo apelo sempre sentido e respeitador desse mágico mundo da Lusofonia, pela veneração pela instituição académica e Universitária. Por mim, próprio e pelo nome que herdei dos meus Maiores!

Vítor ESCUDERO
http://gloriainacselsis.wordpress.com/2008/08/07/comprometimento-com-of-futuro-cultural-de-portugal/

02 agosto, 2008

A Lei do Karma

http://gloriainacselsis.wordpress.com/2008/08/02/a-justica-humana-nao-existe-a-justica-faz-se/


A sabedoria indiana nunca acreditou que os homens consigam fazer justiça. No Ocidente até se distingue entre vários tipos da justiça! E acredita-se que é possível fazer justiça. Sabemos que na prática só vemos alguns bons esforços, ou seria mais correcto falar de boas intenções, mas sempre deficientes. Acaba por ser uma boa ou má ficção da justiça.
A doutrina de Karma acredita que cada um acarreta a responsabilidade e as consequências das suas acções. Todas as acções produzem frutos! Cada um tem que comê-los e digeri-los! NInguém nos conhece e as nossas acções como nós próprios. Ninguém pode fugir de si próprio. Nem o espaço, nem o tempo são esconderijos que socorram! Quando não seja o próprio a pagar no tempo da sua vida, paga com os frutos que deixou e pelos quais lutou: os filhos, as heranças, etc.
Algumas destas reflexões aparecem numa entrevista minha com o jornal Semanário de 1 de Agosto de 2008 sob a epígrafe: “O bem-estar material tornou-se a prioridade da procura a qualquer custo” (p. 19)
Teotónio R. de Souza